terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

APOIO PEDAGÓGICO




 DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Mais um ano letivo se inicia,  com ele vem uma série de ações pedagógicas e dentre elas destacamos a "AVALIAÇÃO INICIAL." Instrumento impar  e revelador do nivel de conhecimento da turma em exercício e logo em seguida prepara-se  situações de ensino e aprendizagem, que ajudem os alunos, mais o que fazer quando as dificuldades de aprendizagem surgem ?

 O dia a dia na escola,  nós professores vivenciamos um leque de transformações que nos deixam inseguros, percebem-se as dificuldades de aprendizagem e como ensinar a esses alunos, visando ofertar  apoio pedagógico , preparamos um material  de  subsídio com as  definições e dicas sobre o tema.


1. A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER OS PROBLEMAS MAIS COMUNS DE

 APRENDIZAGEM, ANTES DE ROTULAR OS ALUNOS

A chamada dificuldade de aprendizagem é um assunto vivenciado diariamente por educadores em sala de aula e que desperta a atenção para a existência de crianças que freqüentam a escola e apresentam problemas de aprendizagem. Por muitos anos, tais crianças têm sido ignoradas, mal diagnosticadas e maltratadas. A dificuldade de aprendizagem vem frustrando a maior parte dos educadores, pois na maioria das vezes não encontram solução para esse problema.
Acredita-se que as crianças com DA constituem um desafio em matéria de diagnóstico e educação. No entanto, não é raro encontrar professores que consideram alguns alunos preguiçosos e desinteressados. Essa atitude não só rotula o aluno, como também esconde a prática docente do professor, que atribui ao aluno certos adjetivos por falta de conhecimento sobre o assunto em questão. Muitos desses professores desconhecem, por completo, que essas mesmas crianças podem estar apresentando algum problema de aprendizagem de ordem orgânica, psicológica, social ou outra. É imprescindível ao professor, antes de rotular os seus alunos, conhecer os problemas mais comuns no ensino-aprendizagem para que seu horizonte de reflexão e, conseqüentemente, as suas percepções e a visão do todo se ampliem.
Ao professor é enfatizada também a importância do conhecimento do conteúdo da disciplina a ser lecionada por ele, fazendo-o esquecer-se de que ele é professor. Isso também acontece na vida moderna – aliás, é uma das suas características – em que o indivíduo se especializa ao ponto de, muitas vezes, embaçar a sua visão do todo. Ora, existem alunos em sala de aula, e estes estão lá para aprender, mas a forma como a matéria é ensinada deve ser tão importante quanto a própria matéria. Por exemplo, não adianta termos um livro que explique tudo o que precisamos para o conhecimento de que necessitamos, se ele estiver escrito não somente numa forma antididática, mas também numa língua que desconhecemos por completo. O que desejamos dizer é que a forma de ensinar deve ser levada a sério e, por isso, é tão importante quanto o conteúdo, e como tal deve merecer respeito.
A forma de ensinar abrange a observação da criança em sala de aula ou em outras atividades como educação física, educação artística e recreio. Devemos verificar como a criança brinca, ouvir o que ela tem a dizer, ouvir as conversas das crianças entre si, tentar perceber como ela vê o mundo, como organiza o seu modo de pensar, qual a sua lógica, permitir que ela manipule objetos diversos, que movimente e aprenda os diferentes conteúdos, utilizando o seu corpo inteiro.
Segundo Barros (1993), o dado mais concreto, real e permanente que a criança possui é o seu próprio corpo, no qual ficam registradas todas as experiências, sensações e sentimentos. A criança deve ser analisada de maneira global, pois o ser humano é uma unidade indivisível, na qual todos os sistemas estão inter-relacionados e são interdependentes. A criança vive num corpo que se relaciona, que cria, que se expressa, que sofre repressões, que vibra, que se movimenta.
Escreve Miranda:
É através do corpo, que recebemos as informações sobre o que acontece fora e dentro de nós. Somos um organismo que, na sua estrutura biológica, tem funções altamente diferenciadas e evoluídas no nível da consciência. Portanto, nada existe em nosso organismo que não esteja relacionado com seu funcionamento, na sua totalidade. (Miranda, 2000, p. 18)
Talvez a maior dificuldade no relacionamento entre educadores e crianças com problemas de aprendizagem seja justamente a falta dessa visão global do ser humano, pois a tendência atual é analisar a criança parte por parte, como se ela fosse só um cérebro, um ouvido, um nariz ou um par de olhos.
fonte: Pedagogia ao pé da letra.

Na próxima terça - feira dia 05 de março daremos continuidade.


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Um comentário:

  1. Acabei de ler esse material de apoio, tenho certeza que terei muitas aprendizagens. valeu professoras conto com sua ajuda!

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