terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Seja Ótimo Professor em 3 Tempos

Autor: Maria Luiza Marins Holtz
Como conseguir que os alunos aprendam
Ensinar é, acima de tudo, relacionamento humano sincero e emotivo, com o objetivo de fazer manifestar mudanças positivas e definitivas no comportamento das pessoas, a partir do que está sendo ensinado. É um dom.
É ilusão acreditar que a ausência de aprendizagem dos alunos, é conseqüência da simples "falta de educação", da "falta de interesse" deles ou da "falta de boa remuneração? do professor.
Conversando com professores, percebo um grande desconhecimento a respeito do processo de aprendizagem.
Noto que na verdade, os professores desconhecem o que seja ensinar.
São poucos os que conseguem mudanças de comportamento nos seus alunos com o que ensinam.
A maioria apenas fala de assuntos para os alunos escutarem, passam lições de casa para os pais, ou outras pessoas ensinarem ou fazerem, e na prova usam a nota para justificarem a ausência de aprendizagem ou a competência dos pais nas lições de casa.
Em minha opinião há dois fatores que impedem que o professor ensine e consiga que os alunos aprendam:
1º - A Nota - Percebi nas minhas atividades de ensino e direção escolar, que o uso da nota, acomoda os professores:
 - Bloqueia a capacidade de observação e de busca de soluções para se fazerem compreender pelos alunos.
- Desvia a atenção e a dedicação deles da qualidade do processo de ensinar e se comunicar.
 - Serve de "arma" com a qual podem ameaçar o aluno e justificar suas próprias dificuldades de conseguir e manter o interesse deles pelo assunto.

Sem a nota:
 - O professor passa a se dedicar à qualidade da sua comunicação e à qualidade dos seus conhecimentos sobre ensino e sobre o assunto que deve ensinar.
- Percebe quando não está conseguindo se fazer entender.
- Percebe quando os alunos não compreendem e não se interessam pelo assunto.
- Sente-se forçado a procurar várias maneiras diferentes de se comunicar, de ensinar, até perceber a aprendizagem.
As experiências com treinamentos empresariais, com os quais trabalho há 25 anos, consegue alto nível de aprendizagem.
São treinamentos que obrigatoriamente tem que mudar o comportamento para ampliar a produtividade.
Nenhum usa nota.
2º - A Avaliação - Avaliar o aluno é dar valor, é apreciar, estimar o merecimento, reconhecer a grandeza. Não é desvalorizar.
Essa consciência é fundamental.
A avaliação mais justa é aquela que compara o progresso do aluno consigo mesmo, e não com os outros.
Cada ser humano é único e contém um universo imenso dentro de si formado com todas as suas experiências.
Cada um tem seu próprio ritmo, sua própria prontidão.
A avaliação conjunta é injusta.
Todos os vencedores e campeões, em qualquer área de atividade, estão sempre se avaliando. Sempre se vencendo com o estímulo e orientação de um técnico.
Se ficarem preocupados com o desempenho dos outros e não com a mudança do seu próprio desempenho, desperdiçarão energia que ocupariam em se superar.
O professor tem a mesma função do técnico. Relacionamento humano sincero e emotivo estimulador das mudanças de comportamento e dos progressos.
   Ensino é comunicação
Se o professor tiver pelo menos o conhecimento básico do processo de comunicação, já encontrará boa parte das facilidades de ministrar ótimo ensino.
No processo de comunicação, o "emissor" envia uma "mensagem", - através de um "canal", - para o "receptor", - que deve recebê-la sem "ruídos", isto é, de maneira clara, sem distorções, exatamente com a intenção que o emissor quer comunicar.
Se a "mensagem" for assim recebida, há realmente comunicação.
Assim também, há realmente Ensino quando o professor, ao ministrar suas aulas, consegue fazer manifestar mudanças positivas e desejáveis no comportamento dos alunos.
"Se o aluno não aprendeu é porque não souberam ensinar" afirmava Maria Montessori, médica, uma das educadoras mais revolucionárias do Ocidente.
Seus alunos excepcionais concorriam com crianças normais nos concursos públicos, e eram aprovados. Ela provou que qualquer pessoa aprende (muda seu comportamento), se o ensino for ministrado com amor, - qualidade e - técnicas adequadas.
   
Mudança do Comportamento Humano
As únicas coisas certas na nossa vida são as mudanças constantes. Elas acontecem diariamente permanentemente, mesmo que não tenhamos consciência delas.
Temos que compreender que as mudanças são inevitáveis.
Há duas maneiras das mudanças acontecerem no nosso comportamento:
1ª - Mudanças por maturação, que acontecem naturalmente, à medida do nosso amadurecimento, nosso crescimento e desenvolvimento natural.
2ª - Mudanças por aprendizagem, que acontecem no nosso comportamento, de forma dirigida estimulada e provocada. São mudanças sempre desejáveis e resultantes de experiências anteriormente programadas.
Então,
Aprendizagem é um processo de mudanças desejáveis, no nosso comportamento, resultante de experiências vividas programadas.
O sintoma de que houve realmente Ensino é a mudança de comportamento por aprendizagem.
As mudanças por aprendizagem são consideradas desejáveis porque devem nos tornar capazes de lidar em outros ambientes, com situações semelhantes às experimentadas durante o processo de ensino.
É importante:
1º - Saber que essas mudanças por aprendizagem, são:
* Sempre progressivas
* Raramente bruscas
* Raramente imediatas
* Raramente completas
*Sempre precisam de certo tempo.
2º - Saber que o nosso comportamento muda por aprendizagem, quando:
* Desejamos algo que satisfaça nossas necessidades, nossos motivos, nossas intenções.
* Observamos algo que satisfaça nossas necessidades, nossos motivos, nossas intenções.
*Fazemos algo que satisfaça nossas necessidades, nossos motivos nossas intenções.
* Obtemos algo que satisfaça nossas necessidades, nossos motivos, nossas intenções
3º- Saber que as mudanças por aprendizagem vão acontecendo através da repetição de três tipos de experiências:
Por exemplo: Você só aprende a dançar...
A - Como resultado das tentativas para satisfazer suas necessidades, seus motivos, suas intenções. (repetição)
B - Por sucessivas apresentações de uma mesma situação a vencer, os exercícios. (repetição)
C - Por repetidos esforços para enfrentar a situação de maneira mais perfeita, eficiente, uniforme, precisa, correta, direta à finalidade. Aperfeiçoamento.
É assim que aprendemos tudo que precisamos.
Determinantes do Comportamento Humano
As Necessidades Naturais e As Motivações
A Psicologia Educacional mostra que as necessidades naturais e as motivações humanas, são estímulos interiores, que determinam a direção do nosso comportamento.
A disposição de uma pessoa para aprender, está diretamente ligada a esses estímulos que determinam as mudanças do seu comportamento, isto é, a satisfação das necessidades naturais, motivações e intenções.
Necessidades naturais
As nossas Necessidades Naturais podem ser agrupadas para estudar em:
  • Fisiológica - fome (alimento) - sede (líquido) sono (reequilibração orgânica);
  • Repouso (atividades relaxantes) - atividade (atividade produtiva) - temperatura e abrigo (roupas e habitação) - convivência sexual (relacionamento natural e espontâneo com o sexo oposto).
* psicológicas: - afeto (todos os tipos de atenção) - segurança emocional (ser aceito) - aprovação social (ser elogiado e admirado) - independência (ter opiniões próprias)
* realização (dos próprios planos) - auto-estima (gostar de si mesmo) a mais forte de todas.
O sentimento de não conseguir satisfazer nossas necessidades naturais e não atingir nossas motivações é um sentimento de carência que a psicologia denomina de frustração.
A Psicologia Educacional constata que as nossas frustrações nos levam a buscar a satisfação das necessidades naturais, nossas carências, determinando assim, a direção do nosso comportamento.
Se o professor ensina mostrando a possibilidade de satisfazer das necessidades naturais e de atingir nossas motivações, seguramente consegue aprendizagem, a mudança dos comportamentos.
A necessidade de Auto-Estima
É considerada a nossa necessidade natural mais forte que precisa ser satisfeita.
Apesar de parecer que todas as pessoas sentem auto-estima, a grande maioria sofre da frustração de não gostar de si mesmo. É o sentimento de auto-rejeição. (Não gosto do meu jeito, não gosto de mim...).
O grande problema é que a frustração de sentir auto-rejeição estimula a agressividade e a fuga.
Esses dois comportamentos intensificam as dificuldades de relacionamento humano consigo mesmo e conseqüentemente, com a família e com as pessoas em geral, aumentando a auto-rejeição.
A auto-rejeição, a imagem negativa de si mesmo, começa a ser formada na infância e vai sendo ampliada durante a vida, pela absoluta carência de elogios e incentivos diante dos acertos e vitórias e pelo excesso de críticas negativas e de acusações exageradas pelos erros e enganos cometidos.
O excesso de acusações e condenações, vai funcionando como se fosse uma "hipnose": -"Você é burro" --- "Você é lerdo" --- "Você é desatencioso" -- "Você é porco" --- "Você é avoado" ---"Você é insuportável"--- "Você é incapaz", etc..
Ao chegar à vida adulta, é muito difícil, alguém acreditar que é capaz, competente, inteligente, bem sucedido, apesar de ser a sua verdadeira realidade, como ser humano.
Interessante lembrar que há 2000 anos, Jesus Cristo focalizou a importância da auto-estima no relacionamento humano, quando afirmou:
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo" Mateus
22-39
Nesse ensinamento, está claro que, nos relacionamos com as pessoas, da mesma maneira como nos relacionamos conosco. Se sentirmos auto-rejeição, rejeitamos os outros. Se sentirmos auto-estima, estimamos os outros.
A dificuldade de auto-estima, a auto-rejeição, está sendo considerada hoje, como uma das principais causas da baixa aprendizagem e baixa produtividade das pessoas.
Reconquistando a Auto-Estima
Nos estudos sobre auto-estima e auto - rejeição, tem sido constatado que  favorece intensamente a formação de imagem positiva de si mesmo, e conseqüente auto-estima é o conhecimento a respeito de o próprio ser humano, da verdade da sua natureza e função, como criatura feita à "Imagem e Semelhança de Deus".
Estudando e trabalhando essa verdade criamos um sentimento interior de gratidão que estimula a formação da auto-imagem positiva, principalmente nas crianças, futuros adultos, para que realizem a sua verdadeira função, com facilidade e felicidade.
A Psicologia Educacional constata que as pessoas que foram incentivadas e elogiadas desde criança têm auto-imagem positiva e conseqüente auto-estima.
São adultos mais produtivos e com mais facilidade para o sucesso. Não sentem dúvidas com relação às suas qualidades naturais e seu potencial, aliás, igual em todos os seres humanos.
Gostam de si mesmas, são descontraídas e bem humoradas. Relacionam-se bem consigo mesmo, e, portanto, com os familiares, companheiros, com as pessoas em geral.
O importante é que não dão atenção aos insucessos.
Sabem que são fatos passageiros.
Sabem que os insucessos podem acontecer, porém, a nossa atenção deve ser dirigida para a verdade de que somos criaturas feitas à "imagem e semelhança de Deus", especiais para o sucesso.
Hoje existem treinamentos que ensinam os efeitos do elogio, para ajudar educadores e administradores a desenvolverem imagem positiva de si mesmo e dos outros.
Ensinam a expressar verbalmente (falar) para as pessoas com as quais convivemos, as qualidades que percebemos nelas. É como se iluminássemos as qualidades com um holofote, deixando os defeitos no escuro, que acabarão desaparecendo.
Como conseqüência natural, passamos a receber elogios.
Já está comprovado que os elogios apagam do nosso cérebro, gravações negativas de auto - rejeição e as substitui por gravações positivas sobre a Verdade do ser humano. Todo tem inúmeras qualidades.
Exercícios da auto-estima, feitos no espelho, têm conseguido mudanças incríveis, aumentando à segurança, a competência, a satisfação, e até a saúde das pessoas. (Ver último capítulo)
Conhecimentos sobre o poder criador das nossas palavras positivas e entusiastas (pensadas, imaginadas, sentidas e faladas), têm desenvolvido extraordinariamente a personalidade, possibilitando mais auto-estima e conseqüente sucesso nas atividades exercidas.

Motivações
São motivos para a nossa ação. As motivações são adquiridas por nós, nas experiências da vida, e são ligadas às nossas necessidades naturais. Já estão dentro de nós e, portanto não há necessidade de criá-las, e sim atingi-las.  
Para conseguirmos uma mudança de comportamento por aprendizagem, temos que:
1º Conhecer nossas necessidades naturais e
2º Atingir nossas motivações
Existem estudos de Psicologia Educacional mostrando que todas as motivações humanas podem ser resumidas no Desejo de Felicidade. Para atingi-lo criamos outras motivações que foram reunidas em 3 grupos:
* Desejo de Saúde
* Desejo de Riqueza
* Desejo de Sucesso
Esses desejos são motivos para a nossa ação. Impulsionam o nosso comportamento na direção da satisfação das nossas necessidades naturais.
Repare que as motivações são ligadas às necessidades naturais. (Faça as ligações abaixo)
Motivações Necessidades


Desejo de saúde

Fome, sede, sono, convivência sexual, abrigo, temperatura, repouso e auto-estima.


Desejo de riqueza

Realização, independência, aprovação social (admiração, elogios), ser aceito-(segurança emocional) e auto-estima.
O conhecimento das necessidades e motivações humanas nos dá as condições básicas para compreendermos todo o processo das mudanças no nosso comportamento por aprendizagem.
 
Caminho das mudanças de comportamento por aprendizagem
O processo de aprendizagem percorre um caminho, numa seqüência de 5 etapas.
1ª etapa do caminho
Prontidão - é imprescindível que estejamos prontos e amadurecidos para as experiências novas que iremos viver. Os sintomas da ausência de prontidão são o desinteresse o derrotismo, a desistência. (não consigo)
A prontidão depende de 3 fatores:
 1º - Nosso desenvolvimento fisiológico - de todo o nosso organismo - órgãos dos sentidos, sistema nervoso, glândulas, necessidades fisiológicas...
2º - Nosso desenvolvimento psicológico - as necessidades psicológicas, principalmente auto-estima sendo desenvolvida.
3º - Experiências anteriores - conhecimentos e informações já obtidas, habilidades já adquiridas, conceitos já aprendidos.
2ª etapa do caminho
Obstáculos a vencer - são necessários para estimular a vontade. Porém, devem ser transponíveis e nunca acima da nossa capacidade ou prontidão. São os exercícios de repetição para treinar, criar ou mudar hábitos.
Esses obstáculos devem ser estimulantes, sempre ligados a satisfação das necessidades que favoreçam a mudança.
3ª etapa do caminho
Respostas para Vencer os Obstáculos - São todas as ações estimuladas pelo desejo de satisfazer as necessidades. Estas respostas podem ser dadas de algumas maneiras:
1. Por Tentativa e Erro - quando enfrentamos o obstáculo sem compreensão.
2. Por Compreensão - Quando a resposta já contem em si o porquê. Preenche as intenções, a satisfação das necessidades, atinge as motivações, promove a aquisição, a retenção e a transferência do conhecimento.
3. Por Processo Mental - Maneiras e atitudes científicas para conhecer algo (através de pesquisas).
4. Por Produto - Conseguindo as habilidades, atitudes, soluções e transferências para outras situações...
5. Por Aprendizagem Formal - Através de situações programadas, de cursos, treinamentos ou outras atividades.
6. Por Aprendizagem Incidental - Através de atividades indiretas, por exemplo: um projeto, um passeio... Através do qual teremos as respostas.
4ª Etapa do Caminho
Reforço - É o grande segredo das mudanças. São as recompensas imediatas como resultado do que foi aprendido. Alegria, aplausos, admiração, sentimento de vitória, satisfação das necessidades naturais e das motivações... Que reforçam as mudanças por aprendizagem.
5ª Etapa do Caminho
Generalizações - Capacidade de integrar as respostas aprendidas a outras situações semelhantes em outros ambientes. As generalizações confirmam o sucesso das mudanças. Se não houver essa integração, não houve aprendizagem.

Eficiência das mudanças por aprendizagem
Ótimo ensino em 3 tempos
Há três fatores decisivos que determinam a eficiência das mudanças de comportamento por aprendizagem:
- A personalidade do professor - Está provado que é a personalidade entusiasta, incentivadora e positiva do professor que contagia e verdadeiramente educa, provocando, no aluno, as mudanças por aprendizagem.
Os materiais didáticos, recursos audiovisuais, ou multi-sensoriais, servem como "canais" de comunicação, para ajudar o professor entusiasta na qualidade do seu ensino.
- A atmosfera do ambiente - Deve ser alegre, animadora, descontraída e disciplinada, que estimule e favoreça a receptividade.
Um ambiente de medo, de ameaças, de acusações, de impaciências, de irritabilidade, de gritaria, de anarquia e bagunça, bloqueia as possibilidades de mudança de comportamento por aprendizagem.
- O Método utilizado - O professor garante a eficiência das mudanças de comportamento por aprendizagem e atende aos requisitos necessários para isso, se o seu ensino seguir
"O caminho dos três tempos".
As três fases seqüentes pelas quais todas as pessoas passam obrigatoriamente para aprender qualquer coisa.
Desde o nascimento aprendemos tudo, passando pela seqüência destas três fases:
1ª- Fase Concreta - Entramos em contato com o que deve ser aprendido e conhecido, no seu aspecto concreto, na sua utilidade para melhorar a nossa qualidade de vida em situações cotidianas reais.
Assim, reconhecemos a possibilidade de satisfação das nossas necessidades naturais e motivações.
Essa é a maneira bem sucedida do professor iniciar o ensino de qualquer assunto.
2ª - Fase Semi-Concreta - Passamos em seguida, continuando a conhecer o assunto, nas formas de representações sensoriais, usando nossos 5 órgãos dos sentidos (visão, audição, olfato, tacto, paladar).
Isso pode ser feito através de desenhos, gravuras, pinturas, filmes, vídeos, músicas, objetos representativos, alimentos relacionados, odores ligados ao assunto, etc.
3ª - Fase Abstrata - Somente nesta fase temos condições de conhecer de forma
abstrata, qualquer assunto que está sendo ensinado: - Históricos, Teorias, Pesquisas, Cálculos, Gráficos, Estatísticas, etc.
Se o professor desprezar esta seqüência de fases, seguramente terá muita dificuldade em satisfazer as necessidades e atingir as motivações dos alunos.
Não conseguirá ensinar, isto é, não conseguirá aprendizagem, fazendo manifestar mudanças desejáveis no comportamento deles.
Exercícios Práticos diários para reconquista da Auto-Estima
Favorecem e facilitam as mudanças por aprendizagem.
* Lista escrita de qualidades - Escreva para você mesmo, uma lista das suas inúmeras qualidades, lembrando que você é "Criatura feita à Imagem e Semelhança de Deus", sempre que estiver triste, desanimado, desinteressado... Obriga a desviar o pensamento de idéias negativas falsas sobre si mesmo.
* Conversa no espelho - Sempre que olhar no espelho, pela manhã e a noite, lembre a você mesmo, que é "Criatura feita a imagem e semelhança de Deus" e, portanto é cheia de qualidades. Fale suas qualidades para você mesmo.
O espelho reflete as vibrações das palavras e imagens, que voltam para você.
* Praticando o riso aberto. O riso faz com que o nosso cérebro libere substâncias benéficas no sangue, que fortalecem nosso sistema imunológico. Use o riso aberto como um remédio. Procure rir mais quanto mais triste estiver. É só criar o hábito.
Inspire profundamente e ao expirar, ria abertamente.
* Praticando o elogio. Procure reparar nas qualidades das pessoas com as quais convive, e expresse (fale) diretamente a elas o que reparou.
Esse hábito atrairá elogios para você.
* Praticando Recreação: recriar ação. É a ação espontânea de criar de novo o nosso estado natural de alegria, espontaneidade e bem estar.
Recreação é atividade educativa por excelência, porque promove mudanças positivas no nosso comportamento.
Deve ser praticada diariamente porque desenvolve e mantém o nosso equilíbrio físico e mental.
As atividades recreativas estão reunidas em 3 grupos:
1 - Atividades religiosas - Todas as atividades que refazem a nossa ligação com Deus.
Cerimônias religiosas, orações, meditações, leituras espirituais, reunião de oração e cantos religiosos, retiros espirituais, etc.
2 -Atividades artísticas - Todas as atividades que promovem a manifestação do belo de todas as coisas.
Música, canto, dança. artesanato, jardinagem, arranjos florais, etc.
3 - Atividades físicas - Todas as atividades de movimentação física, que estimulam o bom funcionamento do nosso corpo e promovem a nossa saúde física e mental. Caminhadas ao ar livre com respiração rítmica, esportes em geral, jardinagem, dança, artes marciais, etc.

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